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Uma visão distorcida


Eu queria dizer a metade do que eu sinto,
queria demonstrar da forma e da intensidade que você consegue,
queria ter a coragem de olhar nos seus olhos e falar de sentimento,
do bem que você me faz e do quanto preciso de você!
De como o seu sorriso me ilumina,
do quanto eu curto o seu modo de falar,
de como eu gosto dos apelidos carinhoso que me dá
e de como é bom poder cuidar de você e te proteger!
Queria encontrar o momento certo e usar as palavras certas...
Pra deixar você feliz ao invés de só alimentar expectativas no seu coração,
pra te deixar tranquila e segura!
Queria trazer a paz que você traz num abraço,
a energia incrível que você passa com seu sorriso,
queria mesmo sem saber mostrar tudo e ainda mais!
Mais do que ensinar o modo certo de pegar na sua mão,
ou decorar os traços do seu rosto quando faço carinho,
quero poder admirá-la todos os dias,com esse sorriso só seu,
pois foi ele que me conquistou,que me chamou a atenção pra você!
Quero enxugar suas lágrimas e participar dos seus sorriso,
quero aprender ao seu lado,quero te ouvir quando preciso,
quero ser muito mais o motivo da sua alegria do que tristezas,
quero poder querer sempre mais ao seu lado!
Pois isso é o que me basta,isso é o ínicio de todo o meu querer...

(Raquel Schuindt)

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Suficiente


Amo porque prefiro sentir o amor,
prefiro abrir meus olhos e conseguir enxergar.
Ter a certeza do que me acontece
e viver de forma que consiga sorrir.


Escolho antes para não sofrer depois
e o que parece desdém,na verdade é cautela
Se você abrir o pergaminho entenderá a história
e entenderá muitos porquês,exclamações e interrogações...


Penso a ponto de desistir de pôr em prática
é que em meio aos pensamentos,crio minhocas!
E elas se multiplicam!Mesmo eu não querendo...
e não,eu não me orgulho disso.


Oscilo o meu humor como uma montanha-russa
e é totalmente inexplicável esse comportamento.
Porém torna-se aceitável pelos que me cercam
e isso para mim,acaba sendo o suficiente...


(Raquel Schuindt)

O MONÓLOGO APOIA ESSA CAUSA!


Hoje o MONÓLOGO veio falar de uma causa nobre!A amamentação,todas as mães tem o direito de amamentar seus pequenos seja aonde for!!
Acompanhe o manifesto de Lia Miranda:

Manifesto pelo direito das mães de não serem separadas de seus filhos logo após o seu nascimento e de permanecerem com eles o tempo todo pelo menos durante a primeira hora após o parto. Um recém-nascido não deve ser afastado de sua mãe, a não ser em períodos muito breves, em caso de extrema necessidade, e não deve ser deixado em berçários.
Manifesto pelo repúdio à alimentação artificial em maternidades, sem indicação clínica, quando a criança está apta a mamar e a mãe, disponível para amamentar. Água glicosada ou qualquer outro recurso que prejudique o reflexo de sucção do bebê são inaceitáveis.
Manifesto pelo direito das mães com dificuldades para amamentar de receberem apoio e orientação adequados por parte dos profissionais de saúde e da família. Mães com dificuldades de amamentação precisam de encorajamento e solidariedade.
Manifesto pelo direito das mães de amamentarem em livre demanda, sem serem desencorajadas por profissionais de saúde ou parentes sob o argumento de que os bebês têm de ter hora para mamar. Os bebês têm direito ao seio sempre que necessitarem, de dia ou de noite.
Manifesto pelo direito das lactantes de não serem pressionadas por parentes, profissionais de saúde, amigos ou conhecidos a oferecerem mamadeiras e chupetas. As mães são as principais responsáveis pelos cuidados com os seus filhos e devem ter o direito de alimentá-los de forma natural e instintiva.
Manifesto pela urgência de os pediatras serem profissionais e éticos ao interpretarem as curvas de crescimento, sem indicar alimentação complementar precoce a um bebê saudável simplesmente porque ele não se encaixa no padrão médio. Cabe aos médicos avaliarem se alterações nos padrões de engorda ou de crescimento são patológicos ou fisiológicos.
Manifesto pelo direito de uma mãe de manter o aleitamento exclusivo durante os seis primeiros meses de vida de seu bebê, sem ser assediada por parentes, profissionais de saúde, amigos ou conhecidos para que ofereça outros alimentos sem necessidade.
Manifesto pelo direito das mães que trabalham fora de casa de terem em seu ambiente de trabalho um local adequado, com higiene e condições de armazenamento do leite, para fazer a ordenha, seja para alívio das mamas, para a estocagem de leite a ser oferecido a seu filho na sua ausência ou para doação aos bancos de leite. As empresas devem oferecer condições para que suas funcionárias mantenham o aleitamento após seu retorno ao trabalho, seja flexibilizando seus horários, mantendo creches em seus recintos, instalando salas de ordenha ou permitindo que a criança seja trazida à mãe para receber o seio.
Manifesto pelo direito de toda mulher que trabalha fora de casa a gozar de uma licença maternidade de seis meses. Seu retorno ao trabalho também deveria ser facilitado, com possibilidade de redução de jornada com o recebimento proporcional do pagamento ou flexibilização de horários.
Manifesto pelo direito dos bebês de serem amamentados enquanto necessitarem, mesmo que esse tempo supere o período considerado aceitável pela nossa sociedade.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem seus filhos em público, quando necessário, sem serem condenadas por pudores hipócritas.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem durante a gestação, ou amamentarem mais de uma criança simultaneamente, sem serem ameaçadas com dados inverídicos acerca de efeitos nocivos para a criança que mama ou para o feto.
Manifesto pelo direito de as mães amamentarem livremente, e de os bebês mamarem livremente, sem serem alvo de preconceito ou ignorância.
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Então,é assim...





Sabe quando você vive a procura de algo e não encontra?
Quando revira todos os lugares,age de todas as formas e nada?
E mesmo assim algo dentro de você grita para não desistir?
Mas você por si só abriria mão de tudo e até de todos?


Quando você olha para o alto,mas na verdade procura ar puro?
Quando todos falam ao seu redor,mas ao mesmo tempo você não ouve nada?
Sabe quanto tudo fica silencioso demais e você quer gritar?
Pra ver se alguém acorda,repara,se situa no que acontece?


Sabe quando você escuta "ah,isso é normal",mas pra você não tem nada de normal ali?
E mesmo assim você engole suas palavras,seus pensamentos por se cansar de tentar?
Sabe quando você tenta muito e nada dá certo?
E além de nada dar certo,ninguém enxerga o quanto você tentou?


Sabe quando você sente uma indignação e não se conforma com certas coisas?
Como se fosse meio injusto ou incorreto,o modo de pensar alheio...
Sabe quando tudo o que você queria era dormir pra sempre?
Só pra não acordar e ter que lidar com as decepções?


Sabe quando você daria tudo por um abraço,mas só ganha desprezo?
Quando você vai cheia de expectativa falar algo pra alguém e é ignorado?
Será que o outro sabe o quanto isso fere,o quanto machuca mesmo?
Será que o outro sabe o lixo que você se sente quando age assim?


Sabe quando só aquela música,aquela pessoa,aquela comida serve?
Só aquele abraço tem o poder de te desmontar?
Sabe quando você precisa ouvir algo,mas só escuta o silêncio?
Sabe quando você não quer pensar em nada e pensa em tudo?


Então,é assim...


(Raquel Schuindt)



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Nós


Podem tentar destruir um sonho,
tentar afogar nossos pensamentos,
ou até mesmo encobrir nossas idéias.
Porém ainda assim seremos plural,seremos nós!


Nós juntos podemos ver a força que temos
e que somos capazes de dar uns aos outros
e se somos fortes,corajosos e determinados,
somos nós que faremos toda a diferença!


Pouco importa o que dizem,
não nos interessa saber o que tentam.
O que importa mesmo são as nossas mãos!
Elas nunca estão soltas,são sempre aquecidas por outras.


Outras mãos iguais as nossas,
cheias de calos,mas ao mesmo tempo macias!
Por isso,essa corrente não termina aqui,
pelo contrário,ela se inicia,desperta...


A estrada aponta para uma direção
e seguiremos nós,de mãos dadas!
Sendo nós,não sentiremos frio,sede,fome...
Sendo nós seremos assim...unidos!


(Raquel Schuindt)

O óbvio





Eu não quero ter que pedir,
não quero repetir sempre as mesmas palavras,
muito menos permanecer com atitudes iguais.
Eu busco o novo e o óbvio!


O óbvio que ecoa dentro dos meus olhos
que sussurra pacientemente bons conselhos em seus ouvidos,
mas que muitas vezes,passa despercebido
e vagueia cabisbaixo por ai...


e torna a ser óbvio dentro de mim
porém o que reflete parece ser o oposto
parece ser exatamente aquilo que não é
e não,não!Preste mais atenção aqui!


Preste mais atenção no que dizem meus olhos
no que eu quero dizer quando oscilo a respiração
Foque no som das minhas gargalhadas
e torne a repetir essa bela melodia


Porque me vale mais cantar sorrindo
do que calar chorando,um choro contido
Busque o óbvio,encontre-o nos detalhes
eles sempre acabam fazendo toda a diferença...


(Raquel Schuindt)

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A mulher e o travesseiro






Ela sorri,parece feliz
mas quando fica só,ela chora.
Faz questão de ter tudo e diz ter todos,
mas costumeiramente o travesseiro é seu único amante.


Amante esse que vive encharcado de tantas lágrimas,
que guarda fielmente todos os segredos dela
que se pudesse ter o direito de resposta
a faria enxergar a vida ao invés de sufocar seu rosto no travesseiro.


Se pudesse alegrá-la
mostraria como és bela e valorosa,mas prefere não enxergar
se tivesse como alimentá-la com palavras
lembraria a importância que tem para sua família e amigos


E que todo esse tempo em que ela vivera sufocada no travesseiro
ela poderia ter respirado vida,
ela poderia ter sonhado mais e ter tido menos pesadelos,
ela poderia ter encontrado formas de amar e não mais odiar


Ela poderia simplesmente ser o que ela sonhava,
ter vivido tudo aquilo que planejou,
mas que ao viver tamanha decepção
stagnou-se dentro de um travesseiro e de lá não saiu mais.


(Raquel Schuindt)



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Monólogo faz bem!!

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Não esconda suas palavras...
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