Confinada
Quanto mais eu penso em voar
mais me tomam nos braços
mais prendem meus pés
e atordoada eu já não entendo por onde andarei
Quanto mais eu grito,menos me escutam
menos me entendem,
menos eu agrado
e por mais que eu tente,já está tudo errado!
Não consigo mais distinguir quem sou eu
nem qual destes é o som da minha voz.
Minha aparência já não é a mesma de sempre,
ela agora é curva,esquisita,bem diferente...
E quem me tornou assim?eu mesma!
A própria que resmunga entre todos!
A mesma que escreve entre vós
e que ainda luta pelo mínimo de evolução...
(Raquel Schuindt)
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